Caraterização da Freguesia

  • Por força da Lei n.º 11-A/2013, de 28 de janeiro, as antigas freguesias de Santo Antão do Tojal e São Julião do Tojal passaram a ser geridas e representadas pelo mesmo Executivo e Assembleia de Freguesia. A União das Freguesias de Santo Antão e São Julião do Tojal tem uma área de 28,4 quilómetros quadrados, sendo em área a segunda maior freguesia do Concelho de Loures, e uma população residente estimada em (sensos 2011) 8053 habitantes.
  • Santo Antão do Tojal  é, como em parte se sabe e em grande medida se pode deduzir, uma terra e uma comunidade de riquíssima história. Muitos aspectos, são evidenciados ao longo deste sítio. Sobre outros, existem livros e publicações várias que contribuem ou fornecem pistas para a percepção da importância e da sua dimensão histórica.
  • A primeira referência a Santo Antão do Tojal em documentos escritos data de Dezembro de 1291. Quanto á instituição paroquial de Santo Antão do Tojal, não se conhece a data exacta, mas sabe-se que ocorreu durante o reinado de D. Dinis. Santo Antão do Tojal foi um priorado da mitra de Lisboa.
  • Em termos administrativos, pertenceu ao concelho de Lisboa até 1852, ao dos Olivais a partir daí e desde 1886 ao de Loures.
  • O transporte de pedras utilizadas na construção do convento de Mafra foi feito pelo Rio Trancão até Santo Antão do Tojal. As marés chegavam então às lezírias de Loures.
  • Antigamente chamada Santo António de Santo Antão do Tojal, a povoação é conhecida por ter servido de residência de Verão aos arcebispos, que aqui erigiram o Palácio da Mitra (ou dos Arcebispos).
  • Em Santo Antão do Tojal, nasceu o reputado botânico português Félix de Avelar Brotero e residiu na Freguesia a poetisa Maria Amália Vaz de Carvalho.
  • Também Augusto Dias da Silva, que foi Ministro do Trabalho e Ministro interino das Finanças e progressista Vereador Municipal, aqui nasceu e passou parte da sua vida.
  • São Julião do Tojal é uma localidade muito antiga, e segundo a tradição, a aldeia foi fundada por um mouro cognominado «Monte Florido». Posteriormente D. Afonso Henriques deu esta freguesia aos frades de S. Vicente de Fora em 1176, por isso a sua fundação é anterior a esta data. Antigamente esta freguesia denominou-se «Tojalinho». Também foi conhecida por Tojal, porque em tempos a zona era coberta de tojos.
  • Além da localidade de São Julião do Tojal, integrava a antiga freguesia a povoação do Zambujal, caracterizada pela excepcional organização comunitária.
  • Até 1973 a Fábrica de papel da Abelheira foi uma importante fonte de trabalho. No início desse ano o número de operários aproximava-se das quatro centenas e foi tempo de uma crise que teve enorme repercussão, precisamente por se tratar de uma indústria de que dependiam mais de mil e duzentos habitantes, na sua maioria da povoação do Zambujal.
  • Em termos de actividades ainda tem certo peso a agricultura. Predominam, no entanto, as empresas de construção civil e as indústrias (madeira e cortiça), o comércio e os serviços (sociais, pessoais e domésticos). Em termos de postos de trabalho predomina nitidamente o sector secundário (indústrias de papel e artes gráficas), o comércio por grosso e a construção civil.

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